segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
O sonho do dramaturgo
"Tudo pode acontecer; qualquer coisa é possível e provável. O tempo e o espaço não existem. Sobre um fundo insignificante de realidade, a imaginação esboça novos modelos: uma miscelânea de recordações, experiências, fantasias desenfreadas, absurdas, improvisações. As pesonagens se cindem, se dobram, se multiplicam, se desvanecem, se solidificam, se obscurecem, se iluminam. Mas uma consciência reina sobre tudo isso: a do sonhador; e diante dela não há segredos, nem incongruências, nem escrúpulos, nem leis."
(August Strindberg)
(August Strindberg)
O sonho de existir
POETISA: Antes de partir me diga: o que é que, cá na Terra, mais te fez sofrer?
AGNES: O existir! O sentir o meu olhar enfraquecido por um olho, o meu ouvido por uma orelha, e o meu pensamento, o meu pensamento aéreo e claro, aprisionado num labirinto de gordura. Já viu alguma vez um cérebro? Que circunvoluções, que caminhos mais tortuosos!
AGNES: O existir! O sentir o meu olhar enfraquecido por um olho, o meu ouvido por uma orelha, e o meu pensamento, o meu pensamento aéreo e claro, aprisionado num labirinto de gordura. Já viu alguma vez um cérebro? Que circunvoluções, que caminhos mais tortuosos!
domingo, 19 de setembro de 2010
O sonho desperto
POETISA: Tudo isso acho que imaginei num poema.
AGNES: Sabe, então, o que é a poesia?
POETISA: Sei o que é o sonho. Mas o que será a poesia?
AGNES: Não é a realidade, é muito mais. Não é sequer o sonho, é o sonho desperto.
AGNES: Sabe, então, o que é a poesia?
POETISA: Sei o que é o sonho. Mas o que será a poesia?
AGNES: Não é a realidade, é muito mais. Não é sequer o sonho, é o sonho desperto.
Assinar:
Postagens (Atom)